Perfil dos candidatos: Presidente, Senador e Governador
- Paula Beatriz

- 20 de jun. de 2022
- 4 min de leitura
Atualizado: 16 de jul. de 2022
EDIÇÃO 12.0

Bem-vindo(a) a mais uma edição da newsletter Brasiliense-se. Agradecemos por estar aqui conosco, caro(a) leitor(a). Se você tiver críticas ou elogios, não deixe de nos mandar no final desta edição. Sua opinião é muito importante pra nós!
Hoje, vamos fechar a nossa análise da situação dos candidatos a cargos políticos no Brasil a partir de 2000. Esta edição é sobre os candidatos a Presidente, Senador e Governador. E você, sabe quem eles são e o que fazem? Ou pelo menos deveriam fazer?
Começando pelos presidentes…
O Presidente da República é a autoridade máxima do Brasil. Ele também é conhecido como o chefe do Executivo. Sua função, de forma resumida, é administrar o país. Ele sanciona ou não projetos e leis previamente aprovados por Deputados e senadores. O presidente também pode propor leis para serem debatidas e criadas.
Além disso, o chefe do executivo tem a função de nomear os ministros que vão chefiar algumas esferas da sociedade como economia, saúde, educação, entre outras.
Para se candidatar é preciso ser brasileiro nato, ter no mínimo 35 anos, estar filiado em algum partido e morar no Brasil. Para ser eleito, o candidato precisa conseguir mais de 50% dos votos, ou seja, deve ter maioria absoluta.
Vamos falar dos senadores?
O Senador é uma figura do Legislativo que representa a Câmara Alta do Congresso Nacional. As funções dos senadores são parecidas com a dos deputados federais (tema da última NL de candidatos), eles podem criar ou alterar leis. Também é atribuição deles avaliar projetos já aprovados por deputados, além de poder julgar o presidente por crime de responsabilidade e aprovar ou reprovar indicações do chefe do Executivo para cargos importantes.
Cada estado elege 3 senadores. Para se candidatar é preciso ser brasileiro nato, ter no mínimo 35 anos, estar filiado em algum partido e morar no Brasil.
Passando para os governadores...
O Governador é a autoridade que representa o governo estadual. Ele precisa administrar o estado pelo qual foi eleito e deve sempre ter um bom diálogo com o governo federal.
O governador é responsável por atrair investimentos para as áreas de saúde e educação do estado. Ele também pode vetar ou sancionar leis aprovadas pelo legislativo estadual e pode propor novas leis locais. O governador pode criar secretarias para ajudar na administração do seu estado e nomear pessoas para chefiá-las.
Para se candidatar é preciso ser brasileiro nato, ter no mínimo 30 anos, estar filiado em algum partido e morar no estado em que está concorrendo ao cargo.
Só pelas funções básicas e quantidade de responsabilidades você já deve ter percebido que não é um trabalho simples, seja qualquer um dos cargos, né? Por isso, nós vamos continuar a analisar algumas características dos candidatos a esses cargos dos anos anteriores, para que nas próximas eleições, você esteja mais atento a esses tópicos.
Em nossa análise, vamos verificar principalmente a situação da educação dos candidatos em cada ano eleitoral e por último, vamos trazer um panorama das candidaturas por gênero.
EDUCAÇÃO POR ANO
2002
Em 2002, primeira eleição para presidente, senador e governador, a partir de 2000 tivemos dados diferentes do que vimos nas análises anteriores. Apenas um candidato declarou que apenas "Lê e escreve" e mais de 50% dos candidatos para todos os cargos possuíam pelo menos o ensino superior completo

No caso dos governadores, um dos eleitos tinha apenas o ensino fundamental incompleto e outro tinha apenas o ensino médio. Para presidente, o eleito da época, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que tinha apenas o ensino fundamental completo.

2006
Em 2006, dois candidatos a governador e um candidato a senador declararam que "Lê e escreve". Ainda assim, mais de 50% dos candidatos a cada cargo possuíam o ensino superior completo.

Dos candidatos que tinham uma escolaridade inferior, nenhum foi eleito, exceto o presidente Lula que, no caso, foi reeleito.

2010
Em 2010, só um candidato a governador declarou que apenas "Lê e escreve". Neste ano, como nos anteriores, mais de 50% dos candidatos tinham ensino superior completo.

Quando falamos de eleitos, o único candidato que declarou que apenas "Lê e escreve" foi eleito a governador do estado de Tocantins. Ele era o José Wilson Siqueira Campos.

2014
Em 2014, um candidato a senador declarou que apenas "Lê e escreve" e como nos anos anteriores, mais de 50% dos candidatos a cada cargo já possuíam o ensino superior completo.

Neste ano, no grupo de eleitos, um governador tinha o ensino fundamental incompleto e todos os outros eleitos tinham pelo menos o ensino médio completo.

2018
Em 2018, nenhum candidato declarou que apenas "Lê e escreve". Dois candidatos a senador declararam que tinham o ensino fundamental incompleto. E mais de 50% dos candidatos tinham o ensino superior completo.

Neste ano, mais de 50% dos eleitos tinham o ensino superior completo, e só um senador, que tinha o ensino fundamental incompleto, foi eleito.

GÊNERO POR ANO
Durante a análise foi perceptível a variação da participação das mulheres nas candidaturas. Mas apesar desse avanço, as mulheres ainda não representam nem a metade da quantidade de candidatos.

Por hoje finalizamos! Espero que você, caro(a) leitor(a), tenha compreendido nossa análise sobre o nível de educação dos candidatos ao longo dos anos e consiga interpretar os dados. Além disso, que você possa formar sua opinião sobre a participação das mulheres na política.
Na parte de "transparência" desta newsletter, deixamos o passo a passo para a captação dos dados na base do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e toda a análise feita para que você consiga reproduzir tudo quando quiser.
Editado por: Carolina Monteiro
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