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Ideologias sociais

  • Foto do escritor: Carolina Monteiro
    Carolina Monteiro
  • 4 de abr. de 2022
  • 5 min de leitura

EDIÇÃO 2.0 *parte 2


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Bem-vindo(a) a segunda edição da newsletter Brasiliense-se. Isso mesmo! Você não leu errado, esta é a segunda edição, parte dois. Agradecemos por estar aqui conosco, caro(a) leitor(a). Se você tiver críticas ou elogios, não deixe de nos mandar no final desta edição. Sua opinião é muito importante pra nós!


Nós sabemos que você estava ansioso(a), mas não se preocupe porque já chegamos com a continuação da edição sobre as ideologias sociais. Como explicamos anteriormente, dividimos a lista das principais ideologias em duas partes e apresentaremos o restante delas agora. Segue o fio.


Ideologia comunista


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Foto: Gallery World

O comunismo é o resultado da implantação das ideias socialistas, em que o propósito é a igualdade entre os membros da sociedade. Esta ideologia surgiu no século 19 e se opõe ao liberalismo. Além disso, ela é baseada nos conceitos do Marxismo, elaborados e defendidos por Karl Marx e Friedrich Engels. Eles são autores de um dos livros mais famosos sobre essa ideologia: o Manifesto Comunista, publicado em 1848.


Para os comunistas, a igualdade e justiça social entre os indivíduos é mais importante do que a liberdade dos mesmos. O comunismo defende a existência de uma sociedade sem divisão por classes e a extinção das propriedades privadas. Eles acreditam que o fim do capitalismo pode acabar com a desigualdade social, em razão disso, condenam as políticas e ações dos países capitalistas. Além disso, a religião e qualquer outra instituição de controle social devem ter fim.


A ideologia comunista se baseia em regime político e econômico controlado pelo proletariado, ou seja, uma sociedade sem governo. Para eles, o Estado exerce controle e exploração sobre a comunidade mais pobre. A produção coletiva é distribuída entre os membros da sociedade de acordo com suas necessidades. A sociedade comunista é internacionalista, pois toda a classe trabalhadora é unida por um ideal maior que o da sua própria pátria.

Ideologia nacionalista

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Foto: Pixabay

Instituído no século 19, o nacionalismo é uma ideologia baseada na premissa da valorização e lealdade ao Estado em detrimento de outras questões, colocando os interesses da nação acima dos interesses dos indivíduos. A ideologia nacionalista defende a devoção às características da pátria, como a história, símbolos, hino, bandeira, povo, cultura e tradições.


Os nacionalistas se preocupam em preservar a cultura, a língua materna, as manifestações culturais e o cuidado das fronteiras do país. Eles acreditam na identificação com a pátria e na cultura de pertencimento. No Brasil, o movimento nacionalista se fundamentou durante a ditadura militar no ano de 1964. Os slogans mais conhecidos deste regime foram: “Brasil, ame-o ou deixe-o” e “Quem não vive para servir ao Brasil, não serve para viver no Brasil”.

Falaremos mais sobre esse período marcante no país em breve, fique ligado aqui com a gente!


Ideologia democrática


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Foto: chacoenlineainforma.com

A ideologia democrática teve origem no fim do século 19, no meio do movimento do proletariado. Caracterizada como uma variação do socialismo, a ideologia democrática tem como princípios básicos a igualdade de oportunidades para os cidadãos e o bem-estar social sem revolução socialista e sem abrir mão do capitalismo. Os democratas têm o objetivo de reduzir as desigualdades geradas pelo capitalismo e dosar as políticas de inspiração socialista.

Esta ideologia defende a aplicação de políticas públicas que garantem os direitos sociais básicos e a participação dos cidadãos nas decisões do Estado. Os democratas acreditam na intervenção do Estado na economia para regular as desigualdades, bem como na garantia pelo governo de um padrão mínimo de vida e segurança para os indivíduos. Os princípios desta ideologia são a igualdade e a liberdade. A ideologia democrática compete com a liberal como principal modelo de governo nos países democráticos.


Ideologia fascista


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Foto: Getty Images

O fascismo se originou na Europa em 1919 como um movimento político criado pelo italiano Benito Mussolini. O primeiro líder facista deu esse nome ao partido inspirado na palavra latina fasces, que se refere a um feixe de varas com um machado em sua superfície. Esse símbolo significa autoridade penal na Roma antiga. Essa ideologia se fundamenta no formato de governo autoritário e contrário às liberdades individuais.


O fascismo exalta o nacionalismo militarista, preocupação extrema com a defesa da Segurança Nacional, uso de preceitos religiosos para a manipulação dos cidadãos, perseguição aos opositores do governo e a censura à liberdade de opinião e à mídia. Além disso, os fascistas dão pouca importância à proteção dos direitos humanos e políticas expansionistas, menosprezam a democracia eleitoral e a liberdade política e cultural.


A ideologia facista defende a hierarquia social natural e o domínio das elites, bem como os interesses individuais subordinados ao bem da nação. Muitos partidos fascistas foram fundados na Europa, na América Latina e na África do Sul a partir do final da década de 1940.


Ideologia nazista


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Foto: História Digital

O nazismo advém do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães que tinha como objetivo a união dos alemães, a expulsão dos estrangeiros e o desejo de tornar o país poderoso e com muitos territórios.

Fundado em 1920, logo após o término da Primeira Guerra Mundial, o partido teve Adolf Hitler como seu principal líder e articulador. Ainda no início da década de 1920, ele entrou para o partido e deu um outro nome a ele: Partido Nacional Socialista, ou Partido Nazista. Em 1923, Hitler foi preso em razão da tentativa de aplicar um golpe de Estado junto aos seus aliados. Durante o período na prisão, ele escreveu sua biografia chamada Mein Kampf (Minha luta, em alemão) e no livro defendia diversos posicionamentos políticos considerados os mais cruéis e desumanos da história.

O Regime Nazista foi instituído por Hitler por meio do Terceiro Império ou Reich e durou de 1933 a 1945. Os ideais nazistas se baseavam no autoritarismo, no militarismo, na censura, no controle da mídia, bem como no antissemitismo - preconceito e ódio contra os judeus- , no anticomunismo - a negação do comunismo e de seus seguidores- e na eugenia - ideologia da raça superior e perfeita associada ao arianismo, em que a raça branca é considerada elevada.

Além disso, os nazistas buscavam uma unidade nacional com o intuito de unir todos os alemães e excluir os povos estrangeiros, uma das ações xenofóbicas praticada e defendida pelos nazistas.


O nazismo perseguiu, torturou, expulsou do território alemão e matou judeus, além de homossexuais, ciganos, negros e pessoas com deficiência. Esse extermínio sistemático de milhões de judeus se chamou holocausto. Todos aqueles que se opunham ao regime, dentre eles os judeus, foram mandados para campos de concentração, onde eram torturados e mortos. Lá também eram levados à câmara de gás em que morriam por asfixia. Dados apontam que cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas.


Editado por: Paula Beatriz

E chegamos ao fim das edições sobre as ideologias sociais. Esperamos que a partir de agora, ao entrar em um debate sobre elas, você saiba o que cada uma defende e o que representou em cada época.

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